POR QUE É IMPORTANTE SUPLEMENTAR (DR. LAIR RIBEIRO)

    Hoje conhecemos como medicamentos fitoterápicos, porém o uso de plantas medicinais no tratamento de doenças já acontece há bastante tempo, sendo uma prática milenar dos povos da antiguidade, seja através de chás, preparações caseiras ou droga vegetal. Está acontecendo uma crescente demanda na procura de medicamento fitoterápico, já que esses produtos são muito menos agressivos ao organismo, justamente por isso despertam o interesse de consumidores que buscam uma melhor qualidade de vida, que querem ter uma vida mais saudável.

    O que é planta medicinal?

    As chamadas plantas medicinais in natura (da natureza, sem ser processado) são todas aquelas espécies vegetais, que podem ser cultivadas ou não, que são usadas com o
    objetivo de aliviar os sintomas apresentados pelo corpo, ou mesmo usadas na cura de infecções. As plantas medicinais podem ser classificadas em Fresca e Seca.

    Fresca: é a planta medicinal colhida no momento que será usada na preparação ou tratamento.

    Seca: se trata da planta medicinal que já foi colhida e passou pelo processo de secagem e estabilização,
    sendo armazenada (equivalente à droga vegetal).

    Comumente, as plantas medicinais são usadas pela população nas formas de infusão, quando se faz a imersão da planta em água fria ou quente - decocção, quando
    se extrai o princípio ativo da planta por meio de solvente em ebulição por tempo determinado - maceração, processo
    de contato da droga vegetal com líquido – água ou óleo, em temperatura ambiente por tempo determinado - tinturas,
    método de usar o álcool de cereal como solvente para a
    planta – alcoolaturas. Em resumo, a planta medicinal é aquela espécie vegetal (podendo ser cultivada ou encontrada na natureza), que é usada para fins terapêuticos.

    O que é droga vegetal?

    A droga vegetal é uma outra denominação dada à planta medicinal. A definição oficial de droga vegetal é estabelecida pela RDC 26/14 como: "Planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias responsáveis pela ação terapêutica, após o processo de coleta/colheita, estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma integral, rasurada, triturada ou pulverizada"... Enfim, a droga vegetal é a planta ou partes da planta medicinal após passar por processamento ou secagem, que é a matéria-prima para a fabricação dos medicamentos fitoterápicos.

    Se você quiser conhecer a regulamentação para plantas medicinais, conhecida como Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), saiba que ela foi estabelecida a partir do Decreto nº 5.813/06, com o objetivo de assegurar à população acesso seguro e garantir o uso racional de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos, por meio do uso sustentável da biodiversidade e desenvolvimento da cadeia produtiva.

    Qual a diferença entre planta medicinal e medicamento fitoterápico?

    Basicamente, a planta medicinal é a matéria-prima para a fabricação dos medicamentos fitoterápicos.

    A planta medicinal é normalmente usada, preparada ou mesmo ingerida in natura, ou seja, sem passar por qualquer tipo de processo de industrialização. Agora, quando a planta medicinal é submetida ao processo industrial, farmacológico e toxicológico, assegurando segurança, qualidade e eficácia, sendo ingerido em formas farmacêuticas (comprimidos, drágeas, cápsulas, cremes, géis etc.) então ela passa a ser um medicamento fitoterápico. Além disso, os fitoterápicos devem ser registrados junto à Vigilância Sanitária e devem ser usados para fins profiláticos (evitar doenças), curativos (curar doenças) ou paliativo (atenuar sintomas). Ao contrário da planta medicinal, que pode ter diversas finalidades e muitas delas não possuem exigência de registos em órgão sanitário.

    Nos países em que a consciência coletiva não pode ser sobrepujada pelos órgãos reguladores, as plantas medicinais não necessitam de prescrição médica. Mas no Brasil, subjugada pela indústria farmacêutica, de quando em vez a Anvisa toma decisões que vão claramente na contramão do resto do mundo, a ponto dessa agência de vigilância sanitária impor regulamentação proibitória ou com exigência de prescrição médica para alguns chás, como, por exemplo, a proibição da venda da Moringa oleifera, considerada a planta da vida pela milenar medicina Ayurveda e restringiu o uso com prescrição médica de outras, entre as quais a Ginkgo biloba, cabendo perguntar-se: por que razão isso aconteceu e continua acontecendo? Até quando a Câmara dos Deputados e o Senado Federal continuarão de braços cruzados, assistindo o povo morrer por intoxicação química dos remédios receitados pelos médicos que, em sua arrogância acadêmica, insistem em prescrever esses venenos químicos, que já podiam ter sido substituídos por fitoquímicos mais eficientes e sem os efeitos colaterais dos remédios?

    "Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles." (Rui Barbosa). "É fundamental perceber que nós temos muito ainda pelo que lutar. Lutar, em primeiro lugar, para produzir o acesso universal, para poder fazer valer um princípio fundamental do SUS que é o princípio da equidade." (Arthur Chioro - Médico sanitarista).

    O fato é que sem luta e organização não há respeito aos direitos humanos. Em 2020, o Brasil não semeou direitos, ceifou vidas, sobretudo vidas negras e pobres, e tudo isso com muita violência e impunidade. Mas esse estado de coisas está em véspera de ser abolido do Brasil, e será através da Ciência e de suas pesquisas, que, já agora, podem ser conhecidas por todos, em milhares de publicações, entre as quais o Google Acadêmico, ferramenta gratuita do Google para que a busca de citações de artigos, relatórios, livros on-line, revistas científicas e muitos outros materiais possam ser utilizados como embasamento teórico ou referência.

    Alguém duvida de qual será o fim dos preconceituosos, que não admitem opiniões, ideologias ou crenças diferentes das suas? A lógica e o raciocínio saudável apontam que serão vítimas do próprio veneno!